O capitonê assume ares vintage e complementam a decoração de ambientes clássicos a contemporâneos
O capitonê é uma técnica de origem inglesa, criada no séc XIX e muito utilizada nos móveis da época Vitoriana. Símbolo de luxo, ele tem como característica os botões e pregas costurados no estofado, formando desenhos geométricos, como losangos e quadrados.
Os móveis em capitonê têm ares vintage e são considerados clássicos na decoração, ganhando destaque em qualquer ambiente.
Os ícones do estilo capitonê
Uma das peças mais tradicionais criadas nessa linha é o sofá Chesterfield, revestido em couro e com acabamentos aprofundados. A origem do nome desse ícone tem duas teorias. A primeira vem da junção das palavras “chester”, que quer dizer fofo e macio, e “Field”, que está relacionado ao conforto, e a segunda diz que o nome homenageia o Conde de Chesterfield, um nobre que teria encomendado a peça para a um marceneiro, com orientações para que fosse elegante e confortável.
O responsável pelas releituras mais atuais desses móveis é o arquiteto Mies van der Rohe, que em 1929 apresentou a poltrona Barcelona no Salão do Móvel de Milão. O modelo contemporâneo recebeu o acabamento clássico do capitonê, e partir de então, ganhou mais espaço em decorações de todos os estilos.
Outras aplicações do capitonê
O capitonê era feito apenas em revestimentos de couro, mas atualmente outros tecidos vêm sendo usados na técnica refinada e delicada, como os vinílicos, sedas, linho e camurças.
O estilo não está presente apenas nos sofás e poltronas, mas também em outros elementos de decoração, como em efeitos de papel de parede, cabeceiras de camas, estampas de cerâmica e até mesmo painéis.
Por ter características marcantes, o ideal é que o capitonê não seja usado ao mesmo tempo em um ambiente, para que o efeito não pese e conserve a elegância e sofisticação da técnica.